És tu...

(...)

És tu...
As palavras que vêm rasgadas pelo tempo
Nas letras que se escondem vagarosamente neste rio de memórias.

Sim és tu...
Um vento novo que chega
Reinventando o sonho e fazendo amanhecer o meu olhar.

E assim em mim te encontro
Na ausência que atravessa a noite
Nos versos macios que ecoam de minha voz
Na saudade que tira a calma...
Nas gotas de lágrimas que cai veloz.

Nas eternas buscas (des) encontradas
No resplandecer do jardim do meu viver
Nas asas deslumbrantes da esperança
Nas muitas (in) certezas do meu ser.

E, és tu sim...
Que simplificas o renascer de meus sonhos
O grito ecoante de solidão...
O encontro e o abraço da partida...
O compasso e descompasso do meu coração.

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