Lá estava ela perdida com seu olhar
Não exigia nada alem
De um pouco de atenção!
Sentia-se solitária; oca.
Os homens admiravam-na
Pelos seus contornos
Dessa profunda melancolia
Lagrimas surgiram.
Elas não molhavam o rosto
Mas secavam seu coração.
O poço da sua alma aumentando
Cada vez mais a sua sede.
E lá permaneceu; estática paralisada!
Esperando que o vento do norte
A levasse Para bem longe dali...
Uma lágrima cai tão triste!
Sofrida, de uma dor que ainda resiste
Vai descendo inquieta pela margem
Escorregando pelo rosto, forte e selvagem
Passa salgada pelos lábios .
Tenta segurá-la entre os dedos
E ela cai e molha o peito;
Sofrida, de uma dor que ainda resiste
Vai descendo inquieta pela margem
Escorregando pelo rosto, forte e selvagem
Passa salgada pelos lábios .
Tenta segurá-la entre os dedos
E ela cai e molha o peito;
Diz em silêncio é aqui o leito
O dia começou a desfalecer
Seu coração, outrora seco e vazio,
Agora pulsava em desenfreada arritmia.
Desespero!
Outra lágrima sentida
Como choro de mágoa
E deixa mais verdes, os olhos tristes e ocos,
Vazios, como se morressem aos poucos,
E deixa mais verdes, os olhos tristes e ocos,
Vazios, como se morressem aos poucos,
Mas resistindo em ainda acreditar,
Tendo saudade de poder te amar;
Escondendo-se num vale silencioso,
Encolhendo-se como pequeno pássaro medroso,
Desabando-se em choro até sua dor se acabar.
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