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sábado, 4 de dezembro de 2010

Coração em lágrimas!

     Lá estava ela perdida com seu olhar
     Não exigia nada alem
     De um pouco de atenção!

     Sentia-se solitária; oca.
     Os homens admiravam-na
     Pelos seus contornos

    Dessa profunda melancolia
    Lagrimas surgiram.
    Elas não molhavam o rosto
    Mas secavam seu coração.

    O poço da sua alma aumentando
    Cada vez mais a sua sede.
    E lá permaneceu; estática paralisada!
    Esperando que o vento do norte
    A levasse Para bem longe dali...

    Uma lágrima cai tão triste!
    Sofrida, de uma dor que ainda resiste
    Vai descendo inquieta pela margem
    Escorregando pelo rosto, forte e selvagem
    Passa salgada pelos lábios .
    Tenta segurá-la entre os dedos
    E ela cai e  molha o peito;

    Diz em silêncio é aqui o leito    
    O dia começou a desfalecer
    Seu coração, outrora seco e vazio,
    Agora pulsava em desenfreada arritmia.
    Desespero!

    Outra lágrima sentida
    Como choro de mágoa
    E deixa mais verdes, os olhos tristes e ocos,
    Vazios, como se morressem aos poucos,

    Mas resistindo em ainda acreditar,
    Tendo saudade de poder te amar;
    Escondendo-se num vale silencioso,
    Encolhendo-se como pequeno pássaro medroso,
    Desabando-se em choro até sua dor se acabar.

    Autora:                                        





Vigésimo sexto poema

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