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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sem inspiração.



Para fazer exame de consciência
Quero silêncio, paz, recolhimento
Pois só assim, durante a tua ausência,
Consigo libertar o pensamento.

Não me sai uma palavra
Da angústia redobrada
Por perder a inspiração.

A caneta não estremece
E deixa correr a tinta,
Pela forma que enobrece
A memória quando extinta!

O que escrevo fica sem graça,
Não tem crédito e esvoaça
Sem um rastro de emoção.

Podem ser apenas letras
Desordenadas e sem sentido
As que a caneta cospe
Em desabafo ou delírio.

Sinto a alma engasgada,
E tristemente mergulhada
Em perfeita confusão.

Fica no curso da longa estrada
Um vazio de tudo e nada
E uma estranha sensação!

Teria sido melhor, bem melhor!...
Não tê-lo conhecido
Que você não tivesse se mostrado

Não estaria desencantada com o mundo
Não estaria desiludida com mais alguém
Não teria, de novo, me magoado!  Autora:




 Vigésimo oitavo poema .

3 comentários:

  1. Poetar é isso:
    Vomitar versos sobre o papel...

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  2. Mas por que esta falta de inspiração?

    Se o amor não é correspondido é porque não este amor não é real, é apenas uma ilusão, então corrar atrás da felicidade.

    Fique com Deus, menina Roseli Balbo.
    Um abraço.

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