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sexta-feira, 18 de março de 2011

Ciúmes


O Ciúme

Um dia perguntei ao sol, que se ponha
Porque , ele, todos os dias se retirava
Se era ele quem alimentava
Toda vida no planeta
Com a sua luz, em cada dia,
E com o seu calor gerava uma alegria
Tão trepidante e leve, como uma borboleta
Quando deambula, pelo ar...

E o sol, cínico, respondeu-me a sorrir e disse:

Há uma dama, que costuma aqui vir
Com quem reparto, neste mundo,
Exatamente, este mesmo lugar...
Dizem, que a sua beleza é imensa
Que ela é capaz de gerar um sentir, profundo
Pois, que ela encanta os corações...

Isso, eu não posso negar...

Fá-los sentirem-se unidos, de uma forma intensa
E, usando de sua magia, que a isso é propensa,
Ela nutre-os de frenéticas emoções

Diz-se, que ela torna, assim, o amor fecundo...

Porém, eu é que sou o grande astro e rei, deste mundo
E vós sois a minha grei
Nesta vida, eu é que dito a lei!
Mas, é por ela, que vós vos encantais...
E, quando ela se mostra, com plenitude,
Ninguém mais olha ao meu valor, nem à minha virtude
Pois, todos se quedam, em seus vitrais

Note-se, que isto não é ciúme...!

Mas, é, que é a minha luz, que alimenta a vida!!!
A luz dela, apenas, fomenta amor entre casais...
Enfatiza o coração, mas enfeitiça-o, com a paixão
E, enquanto, a minha luz potencializa o trabalho,
A luz dela, apenas, potencializa a emoção
Ela alega, até, que estimula a geração...(!)
Tanto a dos humanos, como a dos animais

Não é, que eu seja dado ao queixume,
Mas, ao pé dela, até parece que eu nada valho...

E, ainda, por cima, ela é dada a fases!
De quando, em quando, aparece cheia ... - toda vaidosa...

Eu, por vezes, só para a aborrecer tapo-a e faço-a desaparecer!

Então, de vez em quando, quando se vê novinha
Lá vem, ela, com a vingança, toda airosa
E faz-me a mesma gracinha

Isso, para ela é uma festança...

E, para que isto não gere discussão,
Pois, às vezes, apetece-me é dar-lhe um bom açoite
Pois, já que o que ela gosta, tanto, é de andar, por aí, de noite
Eu resolvi só cá ficar, de dia

Mesmo, assim, por vezes, eu vejo-a vir-me cá espreitar...

E, para eu não acabar, por lhe dar esse tal açoite
Mesmo, antes, que chegue à noite
Eu trato, é, de me retirar...

Autor:

apsferreira

Um comentário:

  1. Obrigado, minha amiga, por a gentiliza,
    que muito me honrou. Ter um poema meu
    no teu blogue, é uma verdadeira honra,
    Beijinho,
    :-)

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