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terça-feira, 22 de março de 2011

Uma conversa triste...


Aqui diante da penumbra da noite
Contemplando o brilho do luar
Recordo que já a tempo não sentia
A alegria das estrelas admirar.

Percebo quem fui e quem me tornei
Vou resgatando sentidos perdidos
E vem surgindo nas emoções...
Lembranças de quem tanto amei.


Sentimentos e desejos reprimidos
Que lembro e me fazem chorar
Mergulhada na dor da realidade
Nada resta alem de me machucar.

Questiono-me por quê?
Por que roubaram minha alegria?
Aonde errei? Se somente amei?

Expresso o que a alma grita
O que a consciência reconhece
Em poucas palavras escritas
Muitas dores aparecem.

Na infinda madrugada
Tantos sonhos de amor em vão
Alma triste ferida e magoada
E as últimas lágrimas de decepção.

Autora:



Nonagésimo segundo poema

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