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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Somente o tempo...




O tempo... Só mesmo ele,
Poderá me livrar desse vazio
Libertando minha alma
Desse sentimento frio.


Não... Não posso assim viver
Somente pensando na satisfação
Levando uma vida a sofrer
Esquecendo do meu coração.


Somente o tempo... Apaziguará
Minha alma plangente
Dessas lágrimas atrevidas
Desse amor ausente.


Preciso entender que é mesmo assim
Que nem sempre é o que eu quero
Que tudo na vida tem um fim
E nem sempre é como espero.


Com o tempo eu hei de entender
Que as lágrimas silenciosas de dor
É um purificar que faz esquecer
Um sepulcral de amor.
Autora:









sexagésimo sétimo poema.

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